O espanhol deve ser ensinado com técnicas diferenciadas, pois a língua portuguesa tem grande porcentagem de latim, assim como a espanhola, diferente da inglesa, que tem mais ou menos 30%.
Outro problema freqüente é que, em muitas escolas de línguas, os alunos passam por aborrecidas repetições mecânicas de tempos de verbos e regras gramaticais para memorizar. São representações teóricas frágeis que dificultam a aprendizagem e assimilação do idioma.
Tudo isso contraria a lógica de uma língua viva. Essas técnicas dogmáticas não favorecem o pensamento crítico e já foram superadas pelas mais modernas formas de ensino.
Para ensinar uma língua, como a espanhola, a uma pessoa que fala português, é importante a utilização de textos desde o início. Acreditamos que através da assimilação de diferentes escritos, o aluno vai desenvolver, de uma forma mais funcional e eficiente, o conhecimento do vocabulário e liberdade de expressão.
Entendemos que os brasileiros, que já têm o latim naturalmente incorporado em sua língua, estão prontos para apreender as diferenças, que são apenas superficiais, entre os dois idiomas.
Procuramos trabalhar com analogias e, assim, aproveitar as bases do conhecimento que o aluno já possui.
Observamos que o material educativo oferecido pelo mercado, em termos de conteúdo, é de má qualidade. Quase sempre com muitos desenhos coloridos e com textos medíocres. São adotados cadernos de exercícios a serem preenchidos pelos alunos e em seguida descartados. Provavelmente priorizam o consumo, mais que a aprendizagem, sendo assim um bom negócio para editoras.